Mitos e Verdades sobre a Gravidez
A gravidez é um período repleto de mudanças físicas e emocionais, sendo também cercado por muitos mitos e verdades que podem confundir as futuras mães.
É comum que informações erradas sejam transmitidas, gerando inseguranças e preocupações desnecessárias.
Este artigo se propõe a desmistificar 42 dos mais populares mitos e verdades sobre a gravidez, ajudando as gestantes a entenderem melhor o que é realmente verdade e o que pode ser apenas um equívoco.
Ao longo do texto, abordaremos tópicos como alimentação, exercícios, saúde e bem-estar durante a gestação, sempre com base em evidências científicas ou análises de especialistas na área.
Mitos e Verdades sobre a Gravidez: O que é?
Mitos e verdades sobre a gravidez referem-se a crenças e informações que circulam na sociedade e que podem influenciar a forma como as mulheres vivenciam esse período.
Muitas dessas crenças são passadas de geração para geração, mas nem sempre têm respaldo científico.
Os mitos podem causar desconforto, medo e até hábitos prejudiciais à saúde, enquanto as verdades estabelecidas trazem segurança e conhecimento para as gestantes.
Por exemplo, algumas mulheres acreditam que não podem praticar exercícios durante a gravidez, enquanto a maioria dos especialistas recomenda exercícios leves e moderados como benéficos.
Assim, entender o que realmente é mito e o que é verdade é fundamental para uma gestação saudável e tranquila, permitindo que a futura mãe se concentre em cuidar de si e do bebê.
Confira a Lista com 42 Mitos e Verdades da Gravidez
A lista a seguir apresenta uma seleção de 42 mitos e verdades sobre a gravidez, abordando questões comuns que muitas mulheres enfrentam ao longo da gestação.
Cada item foi escolhido para esclarecer as dúvidas mais frequentes, permitindo que as gestantes tenham acesso a informações precisas e confiáveis. Acompanhe e descubra o que realmente é verdade e o que deve ser considerado apenas um mito.
1. Grávidas não podem ter relações sexuais?
Esse é um dos mitos mais comuns associados à gravidez. A verdade é que, na maioria das gestações saudáveis, ter relações sexuais é seguro até o final da gravidez.
O corpo da mulher se adapta a essas mudanças, e o bebê é protegido pelo líquido amniótico e pelos músculos do útero.
No entanto, a relação sexual pode continuar a ser uma forma de intimidade e conexão entre o casal durante esse período de transições.
No entanto, é importante que as gestantes consultem seus médicos, especialmente se houver complicações ou riscos específicos, como sangramentos, trabalho de parto prematuro ou problemas de placenta.
Cada caso é único, e a orientação médica deve ser sempre priorizada.
2. Grávida não pode andar de avião?
Esse é outro mito que gera muitas dúvidas entre gestantes. Na verdade, a maioria das mulheres grávidas pode viajar de avião com segurança, especialmente até a 36ª semana de gestação.
No entanto, é fundamental que a gestante consulte seu médico antes de planejar a viagem, considerando sua saúde e possíveis complicações.
As companhias aéreas geralmente possuem políticas específicas para gestantes e podem exigir atestados médicos em determinadas situações.
Durante o voo, é recomendável que a mulher se mantenha hidratada, movimente-se e evite ficar sentada por longos períodos para melhorar a circulação.
Assim, a viagem de avião pode ser uma experiência agradável e segura para mulheres grávidas, desde que tomadas as devidas precauções.
3. Exercícios de impacto e esportes coletivos são contra indicados.
Esse mito pode causar confusão, uma vez que a prática de exercícios durante a gravidez é geralmente encorajada, mas com algumas restrições.
Embora atividades de alto impacto e esportes coletivos possam não ser recomendados para todas as gestantes, isso depende de fatores individuais, como a condição prévia da mulher e a saúde da gravidez.
Para muitas gestantes, a prática de exercícios de baixo a moderado impacto, como caminhada e natação, é benéfica e segura.
Contudo, esportes que envolvem contato físico intenso ou um alto risco de quedas, como futebol, basquete e artes marciais, devem ser evitados, pois podem aumentar o risco de lesões.
Sempre é crucial que cada mulher converse com seu médico ou um profissional de saúde antes de iniciar ou continuar qualquer rotina de exercícios durante a gravidez para garantir segurança e adequação.
4. Formato da barriga indica o sexo do bebê: Pontuda é menina e arredondada é menino
Esse mito é bastante popular e frequentemente comentado entre amigos e familiares durante a gravidez, mas não possui fundamento científico.
O formato da barriga de uma gestante varia de acordo com diversos fatores, incluindo a posição do bebê, a estrutura corporal da mãe, a quantidade de líquido amniótico e até mesmo sua musculatura abdominal.
Dizer que uma barriga pontuda indica uma menina enquanto uma barriga arredondada significa um menino é uma simplificação que não se sustenta.
O único método confiável para determinar o sexo do bebê é através de ultrassonografias ou exames genéticos.
Portanto, confiar no formato da barriga como indicador de sexo pode levar a expectativas erradas e surpreendentes para os pais desenhar uma narrativa que na verdade é apenas uma coincidência popular.
5. Mulheres que têm azia terão bebês cabeludos
Esse é um mito que muitos ouvimos durante a gestação, e embora a azia seja um sintoma comum entre as grávidas, a ideia de que ela está relacionada à quantidade de cabelo do bebê não tem suporte científico.
A azia durante a gravidez é causada por alterações hormonais e pelo aumento da pressão do útero em crescimento sobre o estômago, que pode resultar em refluxo e desconforto.
Embora algumas mulheres relatem que tiveram bebês com mais cabelo quando sofrem de azia, isso é mais uma coincidência do que uma regra.
O crescimento do cabelo do feto é influenciado por fatores genéticos e não por sintomas da mãe durante a gravidez.
Assim, não há garantia de que a intensidade da azia de uma gestante determinará a quantidade de cabelo que seu bebê terá ao nascer.
6. Grávidas podem dirigir com segurança?
Este é um mito que precisa ser esclarecido.
Em geral, mulheres grávidas podem dirigir com segurança durante a maior parte da gestação, desde que se sintam confortáveis e não tenham complicações que impeçam essa atividade.
No entanto, existem algumas considerações a serem observadas.
À medida que a gestação avança, especialmente no terceiro trimestre, o crescimento da barriga pode dificultar a movimentação e a posição ao volante, o que pode aumentar o risco de desconforto ou dificuldades em manobrar o veículo.
Porém, é importante que as gestantes estejam cientes dos riscos associados a acidentes de carro e procure sempre utilizar o cinto de segurança adequado, posicionando-o corretamente para proteger tanto a mãe quanto o bebê.
Consultar o médico sobre a capacidade de dirigir também é uma boa prática, especialmente se houver qualquer contraindicação ou condição de saúde específica.
7. Toxoplasmose pode ser transmitida pela ingestão de peixe cru?
Esse é um mito que merece atenção, pois a toxoplasmose é uma infecção que pode ser prejudicial durante a gravidez, mas não está relacionada à ingestão de peixe cru.
A toxoplasmose é geralmente transmitida através de contato com fezes de gatos infectados, ingestão de carne mal cozida ou não cozida, e vegetais ou frutas contaminadas.
Embora o consumo de peixe cru, como sushi, seja uma preocupação comum entre as gestantes devido ao risco de outros parasitas e bactérias, a toxoplasmose não é uma delas.
As gestantes devem, no entanto, ter cuidado com a manipulação de carne e alimentos, garantindo que tudo esteja bem cozido e preparado de maneira segura.
Contudo, é sempre recomendável que as mulheres grávidas consultem seus médicos sobre suas dietas e possíveis riscos alimentares, garantindo assim uma gestação saudável.
8. Gestante não deve ingerir qualquer bebida alcoólica na gestação
Esse mito é baseado em uma verdade sólida que é amplamente aceita por profissionais de saúde: não existe um nível seguro de consumo de álcool durante a gravidez.
Estudos têm mostrado que a ingestão de qualquer quantidade de álcool pode estar associada a riscos significativos para o desenvolvimento do feto, incluindo a possibilidade de Síndrome Alcoólica Fetal, que pode causar problemas físicos e mentais no bebê.
Embora algumas culturas possam fazer distinções sobre pequenas quantidades em ocasiões especiais, a maioria dos especialistas recomenda a abstinência total de álcool durante toda a gestação.
As gestantes devem sempre buscar informações precisas sobre o consumo de substâncias durante esse período e discutir qualquer dúvida com seus médicos, priorizando a saúde do bebê acima de tudo.
9. Cerveja preta aumenta a produção do leite
Esse é um mito comum que sugere que a ingestão de cerveja, especialmente cerveja preta, pode ajudar a aumentar a produção de leite materno.
No entanto, não há evidências científicas que sustentem essa afirmação. Embora algumas pessoas acreditem que a cerveja, por conter cevada e lúpulo, possa estimular a produção de leite, o consumo de álcool pode, na verdade, ter efeitos adversos na amamentação.
O álcool pode interferir na capacidade do corpo de produzir leite e também pode ser transmitido para o bebê através do leite materno, o que pode causar desenvolvimento prejudicado ou problemas de saúde.
Para aumentar a produção de leite, as mães são aconselhadas a manter uma alimentação balanceada, hidratação adequada e amamentar frequentemente.
Sempre é recomendado que as mães consultem profissionais de saúde sobre as melhores práticas de amamentação e o impacto do que consomem em sua saúde e na do bebê.
10. Grávidas podem sentir mais calor
Esse é um mito com um fundo de verdade. Muitas mulheres grávidas relatam sentir mais calor durante a gestação, e isso se deve a várias mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo.
A produção aumentada de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, pode elevar a temperatura corporal. Alpás, o volume de sangue aumenta significativamente durante a gravidez, o que pode provocar uma sensação maior de calor.
Também é comum que as gestantes experimentam mudanças na circulação e na sensibilidade ao calor, tornando-as mais propensas a se sentirem desconfortáveis em ambientes quentes.
Para lidar com isso, as grávidas podem optar por roupas leves, manter-se hidratadas e evitar a exposição excessiva ao calor.
Embora a sensação de calor possa ser incômoda, não é uma condição preocupante, mas as gestantes devem estar atentas a sintomas extremos e consultar um médico caso sintam que algo não está certo.
11. Gestante não pode ter contato com gatos
Esse é um mito que tem origem em preocupações legítimas sobre a toxoplasmose, uma infecção que pode ser transmitida através de fezes de gatos infectados.
No entanto, isso não significa que as gestantes precisam evitar o contato com felinos. Mulheres grávidas podem conviver normalmente com gatos, mas é importante adotar algumas precauções.
O ideal é que outra pessoa na casa seja responsável pela limpeza da caixa de areia, se possível. Se a gestante precisar fazer essa tarefa, é fundamental usar luvas e lavar bem as mãos depois.
Consequentemente, as mulheres grávidas devem garantir que seus gatos estejam saudáveis, com as vacinas em dia e sem acesso a presas (como roedores), que podem ser portadoras do parasita.
Com os cuidados adequados, o contato com gatos pode ser seguro e não apresenta riscos significativos para a saúde da mãe ou do bebê.
12. A lua pode influenciar na data do parto
Esse é um mito popular que sugere que as fases da lua podem ter um impacto nas datas de nascimento dos bebês.
Muitas pessoas acreditam que a lua cheia ou novas podem influenciar o início do trabalho de parto, mas não há evidências científicas que apoiem essa afirmação.
Embora haja relatos anedóticos de que mais bebês nascem em determinadas fases lunares, estudos científicos não conseguiram estabelecer uma conexão clara entre as fases da lua e a data do parto.
O início do trabalho de parto é um processo complexo que envolve fatores hormonais, fisiológicos e até mesmo emocionais, sendo mais influenciado pela saúde da mãe e do bebê do que por fenômenos astrológicos.
Portanto, esperar que a lua determine a data do parto pode resultar em desapontamentos e expectativas irreais.
É sempre melhor confiar no acompanhamento médico e nos sinais naturais do corpo para indicar o momento do parto.
13. Mulher que amamenta não corre o risco de engravidar
Esse é um mito que pode levar a uma falsa sensação de segurança em muitas mulheres que estão amamentando.
Embora a amamentação possa atrasar a ovulação e, consequentemente, a menstruação, isso não significa que a mulher está completamente imune a uma nova gravidez.
O método conhecido como amenorreia lactacional, que é quando a amamentação exclusiva e frequente pode suprimir a ovulação por um período, não é um método contraceptivo infalível.
A ovulação pode ocorrer antes mesmo do retorno da menstruação, e uma mulher pode engravidar mesmo sem saber que já ovulou novamente.
Para evitar uma gravidez indesejada, é recomendável que as mães considerem métodos contraceptivos adicionais após o parto, mesmo quando estão amamentando.
Conversar com um profissional de saúde sobre as opções de planejamento familiar durante a amamentação é sempre uma boa prática para garantir a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê.
14. Mulher não pode pintar o cabelo na gravidez
Esse é um mito que gera preocupação em muitas gestantes.
A verdade é que a maioria dos especialistas considera que pintar o cabelo durante a gravidez é seguro, especialmente após o primeiro trimestre, quando os principais riscos de desenvolvimento fetal já foram abordados.
Os produtos usados para coloração de cabelo, como tinturas, geralmente contêm químicos que podem ser absorvidos pelo couro cabeludo, mas a quantidade que entra na corrente sanguínea é mínima e, segundo as pesquisas atuais, não representa riscos significativos para o bebê.
Contudo, muitas mulheres podem optar por evitar os produtos químicos fortes e escolher alternativas mais naturais ou menos agressivas, como mechas ou tinturas sem amônia.
No entanto, é sempre aconselhável garantir que o ambiente de coloração esteja bem ventilado.
Para qualquer preocupação acerca da coloração ou outros tratamentos capilares, as gestantes devem consultar seus médicos ou profissionais de saúde para orientação adequada.
15. Grávida não pode tomar chá
Esse é um mito que merece ser esclarecido, pois a verdade é que muitas gestantes podem tomar chá, mas com algumas precauções.
Alguns chás são seguros e até podem oferecer benefícios durante a gravidez, como chás de ervas que ajudam a aliviar desconfortos comuns, como o enjoo matinal.
No entanto, é essencial que as gestantes verifiquem quais chás são adequados, uma vez que algumas ervas podem ter efeitos adversos ou não serem recomendadas durante a gravidez.
Por exemplo, chás contendo cafeína, como o chá preto ou verde, devem ser consumidos com moderação, assim como chás com propriedades diuréticas ou abortivas, como o chá de hibisco e o de algumas ervas.
É fundamental que as mulheres grávidas consultem seus médicos ou um nutricionista antes de incluírem novos chás em sua dieta, garantindo que as escolhas sejam seguras para a saúde da mãe e do bebê.
16. A alimentação realmente impacta no desenvolvimento do bebê?
Esse é um fato que não apenas é verdadeiro, mas também essencial para que todas as gestantes compreendam.
A alimentação durante a gravidez tem um papel crucial no desenvolvimento saudável do bebê. Nutrientes como ácido fólico, ferro, cálcio, proteína e ácidos graxos ômega-3 são fundamentais para o crescimento adequado do feto e para a saúde da mãe.
Uma dieta equilibrada e nutritiva pode contribuir para a formação do cérebro, ossos, músculos e órgãos do bebê, além de ajudar a prevenir complicações durante a gravidez, como anemia e diabetes gestacional.
Por outro lado, uma alimentação inadequada pode levar a deficiências nutricionais e a problemas de desenvolvimento fetal.
Portanto, é vital que as gestantes adotem hábitos alimentares saudáveis, priorizando frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras.
Leia mais sobre vitaminas na gestação
Melhores Vitaminas para Gestantes: 12 Melhores Opções e Como Usar
Consultar um médico ou nutricionista para planejar uma dieta adequada pode ser um passo importante para garantir que tanto a mãe quanto o bebê recebam os nutrientes necessários para uma gestação saudável.
17. Grávida realmente tem que comer por dois?
Esse é um mito comum que pode levar a mal-entendidos sobre a alimentação durante a gravidez.
Embora a ideia de “comer por dois” sugira que a gestante deve duplicar sua ingestão de alimentos, a verdade é que as mulheres grávidas não precisam consumir o dobro das calorias.
Durante a gravidez, é mais importante focar na qualidade dos alimentos do que na quantidade. Nos primeiros três trimestres, a necessidade calórica aumenta modestamente, especialmente no segundo e no terceiro trimestres, mas isso não significa que a mulher precise comer em excesso.
Em média, é recomendado que as gestantes aumentem sua ingestão calórica em cerca de 300 a 500 calorias por dia, dependendo do estágio da gestação.
A ênfase deve estar em consumir alimentos nutritivos, como frutas, vegetais, cereais integrais e proteínas magras, que beneficiam tanto a mãe quanto o bebê. Portanto, uma alimentação saudável e equilibrada é a chave, e não apenas comer mais.
18. É preciso atender todas as vontades alimentares da gestante?
Esse é um mito que pode levar a interpretações erradas sobre os desejos alimentares das mulheres grávidas, também conhecidos como “vontades”.
Embora seja comum que as gestantes experimentem desejos por determinados alimentos, isso não significa que todas as suas vontades precisam ser atendidas.
Muitas vezes, esses desejos são influenciados por mudanças hormonais, mudanças no paladar e até mesmo fatores emocionais.
É normal que uma mulher grávida tenha vontade de comer certos alimentos, mas é importante equilibrar esses desejos com uma dieta nutritiva.
Atender a todas as vontades pode levar a escolhas alimentares menos saudáveis ou a um excesso de calorias. Em vez disso, as gestantes devem ser encorajadas a ouvir seu corpo e apreciar alimentos saudáveis enquanto ainda podem se permitir alguns prazeres ocasionais.
É fundamental também que elas mantenham uma comunicação aberta com seus profissionais de saúde sobre qualquer desejo alimentar excessivo ou preocupações relacionadas à dieta durante a gravidez.
19. Grávidas não podem comer peixe cru?
Esse é um mito que merece esclarecimento, pois a questão do consumo de peixe cru durante a gravidez está relacionada a riscos que variam entre diferentes tipos de peixes e a sua proveniência.
Em geral, as mulheres grávidas são aconselhadas a evitar o consumo de peixe cru, como sashimi e sushi, devido ao potencial risco de contaminação por parasitas, bactérias e toxinas.
O peixe cru pode abrigar organismos que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento fetal e à saúde da mãe.
No entanto, é importante notar que alguns peixes, quando preparados adequadamente e provenientes de fontes seguras, podem ser consumidos na gravidez, desde que cozidos completamente.
Além disso, o peixe é uma fonte de proteínas, ácidos graxos ômega-3 e outros nutrientes benéficos. Portanto, as gestantes devem optar por peixes bem cozidos e evitar aqueles com altos níveis de mercúrio, como tubarão e peixe-espada.
Conversar com um médico ou nutricionista sobre a inclusão segura de peixes na dieta durante a gravidez é sempre uma boa prática.
20. É verdade que grávida não pode tomar café?
Este é um mito que frequentemente gera dúvidas entre as gestantes. A verdade é que as mulheres grávidas não precisam eliminar completamente o café de suas dietas, mas devem consumi-lo com moderação.
O principal componente preocupante nos cafés e outras bebidas cafeinadas é a cafeína, que em grandes quantidades pode estar associada a riscos, como o aumento da chance de aborto espontâneo ou parto prematuro.
A maioria dos especialistas recomenda que as gestantes limitem a ingestão de cafeína a cerca de 200 mg por dia, o que equivale a cerca de uma xícara de café filtrado.
É importante notar que a cafeína também está presente em outras bebidas, como chá, refrigerantes e chocolate. Portanto, as gestantes devem monitorar a ingestão total de cafeína ao longo do dia.
Consultar um médico ou nutricionista pode ajudar as mulheres grávidas a encontrarem um equilíbrio que funcione para suas necessidades individuais, permitindo que elas desfrutem de café, se desejarem, sem comprometer a saúde do bebê.
21. Doce deixa o bebê mais agitado?
Esse é um mito bastante comum entre as gestantes, mas a verdade é que o consumo de doces por parte da mãe não tem uma relação direta e comprovada com a agitação do bebê.
Embora o aumento da ingestão de açúcar possa, em alguns casos, levar a um aumento temporário na energia da mãe, não há evidências suficientes que sugiram que açúcares ou doces causem agitação ou hiperatividade no feto.
Os movimentos do bebê, geralmente, são mais influenciados por fatores como a sua fase de desenvolvimento e a posição da mãe.
No entanto, o consumo excessivo de doces e açúcares não é saudável e pode contribuir para ganhos de peso excessivos e aumentar o risco de diabetes gestacional.
Portanto, embora as gestantes possam desfrutar de doces com moderação, é importante manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, que beneficie tanto a mãe quanto o bebê.
Consultar um profissional de saúde sobre hábitos alimentares saudáveis é sempre uma prática recomendada.
22. Grávidas podem fazer exercícios físicos
Esse é um fato que merece ser enfatizado: a prática de exercícios físicos durante a gravidez não é apenas possível, mas muitas vezes benéfica para a saúde da gestante e do bebê.
A atividade física regular pode ajudar a controlar o ganho de peso, melhorar a circulação, aliviar desconfortos comuns, como dores nas costas, e até mesmo auxiliar no controle de estresse e ansiedade.
No entanto, é importante que as mulheres grávidas escolham atividades adequadas ao seu nível de condicionamento físico e ao estágio da gestação.
Exercícios de baixo impacto, como caminhada, natação e ioga, são frequentemente recomendados. Além disso, as gestantes devem sempre consultar seus médicos antes de iniciar ou continuar uma rotina de exercícios, especialmente se houver complicações na gravidez.
Leia mais sobre atividades físicas
Exercícios para gestante: 12 melhores exercícios físicos em cada trimestre da gravidez
Em resumo, o exercício físico pode ser uma parte saudável e positiva da gravidez, proporcionando benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê.
23. Os sintomas têm a ver com características do bebê?
Esse mito sugere que os sintomas experimentados pela gestante podem prever características específicas do bebê, como seu sexo ou até mesmo sua aparência.
No entanto, não há evidência científica que comprove que os sintomas da gravidez, como enjoo, fadiga ou desejos alimentares, tenham alguma relação direta com as características do feto.
Os sintomas da gravidez são causados por mudanças hormonais e fisiológicas que ocorrem no corpo da mulher, e não são indicadores do sexo do bebê ou de suas características físicas.
Por exemplo, a intensidade do enjoo matutino varia de mulher para mulher e pode ser influenciada por fatores individuais, como a produção hormonal e a saúde geral.
A única maneira segura de conhecer as características do bebê, como seu sexo e traços físicos, é através de exames médicos, como ultrassonografias.
Portanto, é importante que as gestantes não se deixem levar por superstições e mitos e, em vez disso, busque informações confiáveis sobre suas experiências de gravidez.
24. As emoções da gravidez se relacionam com os hormônios?
Esse é um fato bem estabelecido na medicina: as emoções vividas durante a gravidez estão, de fato, profundamente ligadas às mudanças hormonais que ocorrem no corpo da mulher.
Durante a gestação, os níveis de hormônios, como estrogênio e progesterona, aumentam significativamente, o que pode provocar uma ampla gama de alterações emocionais.
Essas flutuações hormonais podem resultar em alterações de humor, ansiedade, irritabilidade e até mesmo momentos de grande euforia.
Por conseguinte, a gestação é um período de transição que traz desafios emocionais e psicológicos, como a adaptação à nova dinâmica familiar e as preocupações com o futuro do bebê. É totalmente normal que as gestantes experimentem uma montanha-russa emocional.
No entanto, é crucial que as mulheres grávidas busquem apoio emocional, seja por meio de conversas com amigos, familiares ou profissionais de saúde, caso sintam que não conseguem lidar com suas emoções.
O reconhecimento e a validação dessas emoções são passos importantes para garantir uma experiência de gravidez mais saudável e equilibrada.
25. Grávida deve levar uma vida normal durante esse período
Esse é um fato importante a se considerar: uma mulher grávida pode e deve, sempre que possível, levar uma vida normal durante a gestação.
Isso significa que as gestantes podem continuar com suas rotinas diárias, atividades profissionais e sociais, mantendo um estilo de vida ativo, contanto que não haja complicações médicas que exijam restrições.
É essencial que as mulheres grávidas encontrem um equilíbrio entre cuidar de si mesmas e desfrutar das atividades que as fazem felizes e realizadas. Isso não apenas ajuda a manter a saúde mental e emocional, mas também pode contribuir para uma gravidez mais saudável.
No entanto, é fundamental que as gestantes adotem algumas precauções, como evitar atividades que apresentem riscos de queda ou lesão, manter uma alimentação saudável e fazer acompanhamento médico regular.
Cada gravidez é única, e também é importante ouvir o próprio corpo e buscar orientação profissional para ajustes nas atividades, sempre que necessário. Com o devido cuidado e atenção, as grávidas podem viver plenamente durante esse período tão especial.
26. Se a mulher teve o primeiro filho por parto cesariana, não poderá ter o próximo por parto normal
Esse é um mito que muitas mulheres acreditam e que, na realidade, nem sempre se sustenta.
Muitas mulheres que tiveram uma cesariana podem, sim, ter a opção de um parto normal em subsequentes gravidezes, conhecido como parto vaginal após cesariana (PVDC).
A decisão de tentar um PVDC depende de vários fatores, incluindo o motivo da cesariana anterior, a saúde geral da mulher e a condição do bebê.
É importante que as mulheres conversem com seus médicos sobre suas opções e sejam informadas sobre os riscos e benefícios de cada tipo de parto.
Em muitos casos, se não houver complicações e se a mulher estiver em boa saúde, o PVDC pode ser uma escolha segura e viável.
Ter um parto vaginal após uma cesariana pode resultar em uma recuperação mais rápida e menos complicações nos cuidados pós-parto.
Portanto, é essencial que as gestantes recebam orientações médicas e personalizadas para tomarem decisões informadas sobre o tipo de parto que desejam.
27. Mulher grávida não pode fazer dieta?
Esse é um mito que precisa ser esclarecido, pois a noção de “dieta” pode ser confusa durante a gravidez.
Enquanto as gestantes não devem passar por dietas restritivas que limitam severamente a ingestão de nutrientes necessários, é possível e até recomendável que elas sigam uma alimentação equilibrada e saudável.
A chave é focar na qualidade dos alimentos em vez de simplesmente restringir calorias. Uma dieta equilibrada pode ajudar a garantir que a mulher e o bebê recebam os nutrientes essenciais para um desenvolvimento adequado.
É importante que as gestantes evitem alimentos processados e ricos em açúcar, optando por frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Sempre que houver preocupação com o peso ou a alimentação, é fundamental que a gestante consulte um médico ou nutricionista para receber orientações personalizadas.
Portanto, enquanto “fazer dieta” no sentido de restringir calorias não é recomendado, seguir uma alimentação saudável é crucial para a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez.
28. Se os desejos alimentares da grávida não forem realizados, a criança poderá nascer com algum problema
Esse é um mito que frequentemente preocupa muitas gestantes. A verdade é que os desejos alimentares, embora possam ser intensos durante a gravidez, não têm impacto direto na saúde do bebê se não forem atendidos.
É normal que as mulheres grávidas tenham vontades por determinados alimentos, mas não satisfazer essas vontades ocasionalmente não causará problemas de desenvolvimento ou de saúde para a criança.
O que realmente importa é que a gestante mantenha uma dieta equilibrada e nutritiva ao longo da gravidez, garantindo que o bebê receba os nutrientes necessários para um crescimento saudável.
A alimentação diversificada e rica em nutrientes é muito mais relevante do que atender a desejos específicos. Se uma gestante se preocupa com suas vontades alimentares ou com a saúde do bebê, é sempre uma boa ideia conversar com um profissional de saúde, que pode fornecer orientações e apoio adequados.
Portanto, não realizar desejos alimentares não implica consequências negativas para o bebê.
29. Parto normal: a vagina não volta ao normal?
Esse é um mito que gera bastante preocupação entre as mulheres grávidas, mas que não é inteiramente verdadeiro. Após um parto vaginal, muitas mulheres temem que a vagina não retorne às suas características anteriores.
A verdade é que, embora o parto possa causar algumas alterações no corpo, incluindo a vagina, a maioria das mulheres experimenta uma recuperação e um retorno à sua forma anterior ao longo do tempo. O tecido vaginal é elástico e tem uma incrível capacidade de se adaptar e se recuperar após o parto.
Consequentemente, fatores como genética, idade e a prática de exercícios para fortalecer o assoalho pélvico podem influenciar esse retorno.
Muitas mulheres podem perceber um aumento temporário na laxidez vaginal logo após o parto, mas com o tempo e cuidados, como exercícios de Kegel, é possível fortalecer a musculatura e ajudar na recuperação.
É crucial que as mulheres se sintam confortáveis conversando com seus médicos sobre suas preocupações e busquem orientações sobre como cuidar do corpo durante a recuperação pós-parto.
A saúde íntima deve ser uma prioridade, e existem recursos para ajudar essa transição.
30. Grávidas transpiram mais?
Esse é um fato que muitos notam durante a gravidez. De fato, muitas mulheres grávidas reportam um aumento na sudorese, ou seja, transpiração, durante esse período.
Essa mudança pode ser atribuída a várias razões. Primeiramente, as alterações hormonais que ocorrem na gestação, especialmente o aumento da progesterona, podem elevar a temperatura corporal, fazendo com que a gestante se sinta mais quente.
Em vista disso, o aumento do volume sanguíneo e as mudanças na taxa metabólica também podem contribuir para a maior produção de suor.
É comum que a sensação de calor e o aumento da transpiração se tornem mais intensos, especialmente nos últimos meses de gestação. Para lidar com isso, as mulheres grávidas podem se beneficiar de roupas leves, hidratação adequada e ambientes bem ventilados.
Embora esse aumento na transpiração seja normal, qualquer desconforto extremo ou preocupação com a sudorese deve ser discutido com um médico. Assim, as gestantes podem se preparar melhor para as mudanças que ocorrem em seus corpos durante a gravidez.
31. A gestante não deve praticar ginástica
Esse é um mito que precisa ser desmistificado, pois a prática de exercícios físicos, incluindo a ginástica, pode ser altamente benéfica para as mulheres grávidas, desde que realizada de forma segura e adequada.
A atividade física regular durante a gravidez pode ajudar a controlar o ganho de peso, melhorar a circulação, aliviar desconfortos como dores lombares e contribuir para uma melhor saúde mental, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão.
Muitos profissionais de saúde encorajam a prática de exercícios aeróbicos de baixo a moderado impacto, como caminhada, natação, yoga e até mesmo aulas de ginástica adaptadas para gestantes.
No entanto, é essencial que cada mulher consulte seu médico antes de iniciar ou continuar qualquer programa de exercícios, especialmente se houver complicações na gravidez.
A personalização do regime de exercícios pode garantir que a atividade seja segura e apropriada para cada fase da gestação. Portanto, com as orientações corretas, a ginástica pode ser uma parte saudável e positiva da experiência da gestante.
32. Se a grávida cruza as pernas, isso pode fazer com que o cordão umbilical dê voltas e enforque o bebê
Esse é um mito que causa preocupação desnecessária em muitas gestantes. O ato de cruzar as pernas não tem qualquer relação direta com o cordão umbilical que se enrosca ou dá voltas ao redor do bebê.
O cordão umbilical é uma estrutura flexível e geralmente tem comprimento suficiente para permitir movimento e posicionamento do feto dentro do útero.
Contudo, é comum que os bebês se movimentam bastante durante a gestação, e, na maioria dos casos, isso não causa problemas. O cabelo do bebê e sua movimentação são normais e naturais.
No entanto, se houver preocupações sobre a posição do cordão umbilical ou sobre a saúde do bebê, é sempre fundamental que a gestante consulte seu médico, que pode realizar um acompanhamento adequado por meio de ultrassonografias e exames.
Portanto, cruzar as pernas não é prejudicial e não deve ser uma preocupação para as gestantes em relação ao cordão umbilical.
33. Grávidas podem ficar com a pele manchada por causa do sol
Esse é um fato que muitas mulheres grávidas podem experimentar. Durante a gestação, as alterações hormonais podem levar ao aumento da produção de melanina, o que pode resultar em manchas escuras na pele, conhecidas como melasma ou cloasma.
Estas manchas, muitas vezes chamadas de “máscaras de gravidez”, frequentemente aparecem em áreas expostas ao sol, como o rosto e a testa. A exposição à luz solar intensa pode agravar essa condição, tornando as manchas mais pronunciadas.
Por isso, é fundamental que as gestantes tomem precauções ao se expor ao sol, usando protetor solar com um fator de proteção adequado e buscando o sombreamento quando possível. Logo, as mulheres podem considerar evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
Embora essas manchas geralmente desaparecem após o parto ou com o uso de tratamentos adequados, a prevenção é sempre a melhor abordagem. Consultar um dermatologista pode fornecer orientações adicionais sobre cuidados com a pele durante a gravidez.
34. Mulher com gravidez psicológica está enganando outras pessoas?
A gravidez psicológica, também conhecida como pseudociese, é uma condição em que uma mulher acredita estar grávida e pode manifestar sintomas físicos de gravidez, como aumento do abdômen, náuseas, e até mesmo movimentação fetal percebida.
No entanto, essa condição não é uma tentativa consciente de enganar outras pessoas; trata-se de um distúrbio psicológico complexo. A gravidez psicológica pode ocorrer por uma série de razões, incluindo fortes desejos de ter um bebê, ansiedade, estresse ou pressões sociais.
As mulheres que passam por essa condição estão lidando com uma realidade emocional e psicológica muito intensa. Elas podem ter um desejo profundo de engravidar que se torna tão forte que o corpo responde com sinais físicos.
Esses sinais são reais e podem ser muito confusos e angustiantes tanto para a mulher quanto para aqueles ao seu redor. É uma condição que merece compreensão e apoio, em vez de julgamento.
O tratamento para a gravidez psicológica geralmente envolve apoio psicológico e, em alguns casos, terapia cognitivo-comportamental para ajudar a mulher a lidar com suas emoções e lidar com a questão do desejo de maternidade.
É crucial que amigos, familiares e profissionais de saúde abordem a situação com empatia e compreensão, reconhecendo que a mulher não está simplesmente “enganando” os outros, mas vivenciando uma experiência complexa que precisa de atenção e suporte adequados.
35. O primeiro trimestre da gravidez é o mais delicado
Esse é um fato amplamente reconhecido por profissionais de saúde e especialistas em obstetrícia.
O primeiro trimestre da gravidez, que abrange as primeiras 12 semanas, é considerado um período crítico para o desenvolvimento fetal e frequentemente é quando os riscos de complicações, como aborto espontâneo e anomalias congênitas, são mais altos.
Durante essa fase, muitos dos principais órgãos e sistemas do bebê estão se formando, tornando o desenvolvimento fetal extremamente vulnerável a fatores externos, como estresse, alimentação inadequada, uso de substâncias e doenças.
Como resultado, muitos sintomas físicos e emocionais podem se manifestar neste período inicial, como náuseas matinais, fadiga intensa, alterações de humor e sensibilidade a odores. Essas experiências podem fazer com que as mulheres se sintam mais fragilizadas e preocupadas.
É essencial que as gestantes tenham acompanhamento médico regular durante este período para monitorar a saúde tanto da mãe quanto do bebê.
Adequadas orientações sobre nutrição, exercícios e cuidados médicos contribuem para um desenvolvimento saudável. Embora o primeiro trimestre possa ser visto como um período delicado, é importante também ressaltar que muitas mulheres têm gravidezes sem complicações e seguem para uma gestação saudável.
Portanto, o apoio emocional e a orientação médica são fundamentais para ajudar as mulheres a navegar esse período inicial desafiador com segurança e confiança.
36. Gestantes não devem usar cremes no rosto
Esse é um mito que pode causar preocupação entre as mulheres grávidas. A verdade é que, na maioria dos casos, as gestantes podem continuar a usar cremes e produtos para cuidados com a pele, incluindo hidratantes e protetores solares, mas é fundamental escolher produtos que sejam seguros durante a gravidez.
Algumas fórmulas contêm ingredientes que podem não ser recomendados para uso na gestação, como retinoides, ácidos salicílicos em altas concentrações e certos óleos essenciais.
Portanto, é aconselhável que as gestantes leiam atentamente os rótulos dos produtos e optem por aqueles que são identificados como seguros para uso durante a gravidez.
Existem muitas opções no mercado desenvolvidas especificamente para atender às necessidades da pele das grávidas. Portanto, a pele pode passar por diversas mudanças devido às flutuações hormonais, fazendo com que cuidados adicionais sejam necessários, como hidratação adequada e proteção solar.
Converse com um dermatologista ou um profissional de saúde sobre os melhores produtos e métodos para cuidar da pele durante a gravidez. Em geral, o uso de cremes e cuidados com a pele deve ser uma parte normal da rotina de beleza, desde que feitos com precaução e responsabilidade.
37. Grávida deve evitar adoçante
Esse é um assunto que gera muita discussão e preocupação entre gestantes. A verdade é que não é necessariamente necessário evitar completamente o uso de adoçantes durante a gravidez, mas é importante usá-los com cautela.
Alguns adoçantes, como a aspartame e a sucralose, são considerados geralmente seguros em quantidades moderadas, mas outros, como a sacarina, têm sido objeto de debate sobre sua segurança durante a gestação.
A recomendação é que as gestantes consultem seu médico ou nutricionista para obter orientações personalizadas sobre o uso de adoçantes.
O monitoramento do consumo de açúcares e adoçantes é especialmente relevante para garantir que a gestante esteja mantendo uma dieta saudável e equilibrada, evitando picos de glicose no sangue e promovendo o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Portanto, é sempre aconselhável fazer escolhas informadas sobre adoçantes durante a gravidez.
38. Grávidas não podem tomar antibióticos
Esse é um mito que frequentemente causa preocupação nas gestantes. A verdade é que, embora certos antibióticos possam não ser seguros durante a gravidez, muitos são prescritos e considerados seguros para o tratamento de infecções durante esse período.
As infecções, se não tratadas, podem representar riscos significativos tanto para a gestante quanto para o bebê. Assim, não é correto afirmar que todas as grávidas não podem tomar antibióticos.
Os profissionais de saúde geralmente avaliam os riscos e os benefícios de prescrever antibióticos com base no tipo de infecção, na gravidade e no estado geral de saúde da mulher.
Antibioticoterapia, como a penicilina e a amoxicilina, é frequentemente considerada segura durante a gestação. No entanto, outros medicamentos, como as tetraciclinas, devem ser evitados devido a suas possíveis repercussões sobre o desenvolvimento dos dentes e ossos do feto.
É fundamental que as gestantes consultem seus médicos antes de iniciar qualquer tratamento com antibióticos. O acompanhamento médico adequado garante que a saúde da mãe e do bebê seja prioritária e que se façam escolhas seguras em relação a medicamentos durante a gravidez.
Portanto, sempre que necessário, o tratamento de infecções deve ser realizado sob supervisão médica para garantir a segurança de todos.
39. Grávidas devem evitar banho quente de imersão
Esse é um fato importante a ser considerado pelas gestantes. Embora um banho quente possa proporcionar relaxamento e alívio do estresse, durante a gravidez, é recomendável evitar banhos de imersão em água muito quente.
Banhos quentes, especialmente aqueles que elevam a temperatura do corpo a níveis elevados, podem aumentar o risco de hipertermia, que é a elevação excessiva da temperatura do corpo. Essa condição pode ser prejudicial para o feto, especialmente nas primeiras semanas de gestação quando os órgãos estão se desenvolvendo.
Aliás, banhos quentes podem provocar quedas de pressão sanguínea e tontura nas grávidas, aumentando o risco de quedas. Se a gestante decidir tomar um banho quente, é importante que a água esteja morna, evitando temperaturas que possam causar desconforto ou mal-estar.
Logo, tomar banho com a porta do banheiro aberta ou em um local bem ventilado pode ajudar na regulação da temperatura corporal.
As gestantes devem sempre ouvir seus corpos e buscar formas seguras de relaxar e cuidar de sua saúde na gravidez. Caso haja dúvidas sobre os cuidados aquáticos durante a gestação, é recomendável consultar um médico para obter orientações apropriadas.
40. Grávida não pode fumar
Essa é uma verdade amplamente reconhecida e fundamental para a saúde da mãe e do bebê.
Fumar durante a gravidez é extremamente perigoso e está associado a vários riscos sérios, incluindo complicações como aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso ao nascer, e problemas no desenvolvimento fetal.
Os produtos químicos presentes no tabaco, como a nicotina e o monóxido de carbono, podem atravessar a placenta e afetar a saúde do feto, prejudicando seu crescimento e desenvolvimento.
Consequentemente, o fumo passivo também pode ser prejudicial. Portanto, é importante que as gestantes não apenas evitem fumar, mas também se mantenham afastadas de ambientes onde outras pessoas estão fumando.
Para aquelas que já fumam e estão grávidas, é crucial procurar ajuda para parar, e muitas opções de suporte e programas estão disponíveis para ajudar as mulheres grávidas a deixar o vício.
O suporte médico e o aconselhamento são essenciais neste processo, e as gestantes devem ser incentivadas a adotar um estilo de vida saudável que beneficie tanto a sua saúde quanto a do bebê em desenvolvimento.
Em suma, evitar o tabagismo é uma das decisões mais importantes que uma mulher grávida pode tomar para garantir uma gravidez saudável e um bebê com melhores chances de crescer de forma saudável.
41. A gravidez facilita o orgasmo
Esse é um tópico que pode ser bastante controverso e varia de mulher para mulher. Para algumas mulheres, a gravidez pode realmente facilitar o orgasmo devido às mudanças hormonais e ao aumento do fluxo sanguíneo para a área pélvica, o que pode intensificar a sensibilidade e o prazer sexual.
Porém, muitas mulheres relatam uma maior excitabilidade sexual durante a gravidez, o que pode levar a orgasmos mais intensos.
No entanto, essa não é uma experiência universal. Outras mulheres podem sentir desconforto, dor ou falta de interesse sexual durante a gravidez devido a mudanças físicas, fadiga ou preocupações emocionais.
Os sintomas comuns como náuseas, alterações hormonais e mudanças no corpo podem impactar a libido e a experiência sexual de maneira negativa.
É essencial que as gestantes se sintam confortáveis para conversar abertamente com seus parceiros e, se necessário, com profissionais de saúde sobre suas experiências e preocupações relacionadas à sexualidade durante a gravidez. Cada gestação é única, e o que pode ser verdade para uma mulher pode não ser para outra.
Em última análise, as respostas sexuais durante a gravidez dependem de uma série de fatores e, as gestantes devem se sentir livres para explorar suas vidas sexuais de maneira segura e consensual, respeitando seus limites e confortos individuais.
42. Sexo induz o trabalho de parto
Esse é um mito que circula com frequência entre grávidas e seus familiares, mas que possui alguma base científica. A relação sexual durante o final da gravidez é muitas vezes mencionada como um método potencial para induzir o trabalho de parto.
A teoria por trás disso é que o sêmen contém prostaglandinas, que podem ajudar a amolecer e dilatar o colo do útero, além da estimulação do orgasmo feminino que pode causar contrações.
No entanto, é importante ressaltar que não há garantias de que o sexo realmente induza o trabalho de parto, e a eficácia pode variar de mulher para mulher.
Para algumas, pode oferecer uma maneira natural de tentar iniciar o trabalho de parto, enquanto para outras, pode não ter efeito algum. Assim sendo, a decisão de ter relações sexuais nesse estágio da gravidez deve ser discutida com um médico, especialmente se houver complicações ou risco de parto prematuro.
É fundamental que as grávidas se sintam confortáveis com sua decisão e que qualquer atividade sexual seja consensual e segura. Se a mulher não se sentir à vontade ou se surgir dor, é aconselhável buscar a orientação do profissional de saúde.
Embora o sexo possa ser uma opção para facilitar o trabalho de parto, uma abordagem individualizada e baseada em orientações médicas sempre será a mais segura.
Conclusão
Desmistificar os mitos e verdades sobre a gravidez é essencial para que as mulheres se sintam mais preparadas e confiantes durante esse período transformador.
A gravidez é repleta de experiências novas e, muitas vezes, desafiadoras, e entender o que é fato e o que é apenas especulação pode ajudar as gestantes a fazerem escolhas informadas sobre sua saúde e bem-estar.
Desde a importância de uma alimentação equilibrada até a prática segura de exercícios físicos, é fundamental que as gestantes saibam que têm apoio e informações disponíveis.
Sobretudo, procurar orientação médica sempre que surgirem dúvidas é uma maneira eficaz de garantir que tanto a mãe quanto o bebê permaneçam saudáveis.
Com conhecimento adequado, as futuras mães podem enfrentar a gravidez com coragem e tranquilidade, eliminando ansiedades e aproveitando ao máximo esse belo e significativo momento da vida.
Artigos Interessantes
Para aprofundar ainda mais o seu conhecimento sobre gravidez e saúde materna, confira os seguintes artigos interessantes que abordam diversas tópicos relacionados:
- Carrinho de Bebê: Qual o Melhor dos 21 Modelos para Você Escolher?
- Repelente para Gestante: Gestante pode usar qualquer um?
- Melhores Travesseiros para Gestante: 12 Modelos para Você Escolher
- Melhores Vitaminas para Gestantes: 12 Melhores Opções e Como Usar
- Melhores Creme Hidratante para Gestante: 15 Melhores Opções para Prevenir e Cuidar da Sua Pele
Esses artigos podem oferecer orientações valiosas e apoio às gestantes durante esse período especial.
Se você estiver interessado em algum tópico específico, é só avisar!